sábado, 10 de outubro de 2015

Una Reforma en continuidad desde las Mujeres

Una Reforma en continuidad desde las Mujeres

Luteranas Celebrando los 500 Años de la Reforma

Rio Grande do Sul/BRASIL (LWI) – Después de una profunda conversación entre mujeres de la OASE (Orden Auxiliadora de Señoras Evangélicas) de la Iglesia Evangélica de Confesión Luterana en el Brasil (IECLB), la Dirección Nacional decidió confeccionar camisetas con la foto de Catarina von Bora a fin de promover una reforma más inclusiva y el rol de Catarina durante la Reforma.
Las camisetas llevarán el lema “Luteranas celebrando los 500 Años de la Reforma”, decisión que fuera tomada  en la reunión de la Dirección Nacional de la OASE. “El Directorio de la OASE ya estaba pensando en un encuentro nacional de mujeres luteranas para el 2017. La idea de la camiseta surge como una posibilidad para las mujeres de recaudar recursos para participar de ese encuentro que se llevará a cabo los días 17 al 19 de Marzo del 2017 en Foz de Iguazú. Paraná” indica la Reverenda Rosangela Stange – Coordinadora de Género, Generaciones y Etnias en la IECLB.
El objetivo que el Directorio Nacional de la OASE tiene es contar con alrededor de dos mil a dos mil quinientas mujeres Luteranas de todo el Brasil y de otros países de América Latina y el Caribe en el encuentro nacional el 2017.
La OASE viene desarrollando visitas a los diferentes Sínodos de la IECLB con el objetivo de conocer más y sentir lo que sucede en el día a día. La OASE recuerda también que de la mesa y cocina de Catarina hay un potencial para dar a conocer su historia, saliendo del silencio y hacer de Catarina más visible.
“Estamos preparando la celebración de los 500 Años de la Reforma. Catarina con su forma de ser emprendedora mostró un ejemplo de Iglesia amorosa, una iglesias diaconal, una iglesia en el camino que ocupa su tiempo en el amor al prójimo. Ella se coloca al servicio de otras personas y coloca su casa a disposición acogiendo a personas en todas sus necesidades de la época. Hoy motivadas por Catarina von Bora, una mujer o muy recordada ni oída o conocida,  queremos mostrar la fe y el coraje de quien tuvo una valiosa contribución en el movimiento de la Reforma” indica la noticia del 28 de Setiembre “Katharinas” Visitando el Sínodo del Amazonas.

Metodología en la Mesa con Catarina

Catarina von Bora es un símbolo de motivación para muchas mujeres de las iglesias Luteranas en América Latina y el Caribe por ser símbolo de un movimiento que continúa hasta hoy.
La metodología a mesa con Catarina es una actividad del programa “Mujeres en Movimiento: de Wittenberg a Windhoek “(WMWW) cuyo objetivo es celebrar el liderazgo y la participación de las mujeres en la continua reforma. Esta actividad busca que las mujeres en diferentes iglesias y contextos puedan “compartir ideas, debates, propuestas innovadoras y también la comida alrededor de una mesa. Comer juntas//s en la mesa nos recuerda que las mujeres se están moviendo desde el acto de servir a la mesa para participar en la mesa”, como indica el documento.
La idea viene del concepto “cena de las mujeres” (Frauenmahl) donde se tiene la oportunidad única de encontrarse para discutir temas relevantes a sus iglesias, sus experiencias de vidas, y sus contextos, afirmando así espacios de convivencia. El acto de escucha cuidadosa, comer juntas, compartir dolores a alegrías es ya en sí, una forma de reformar a las congregaciones y comunidades porque implica una tarea de cuidado mutuo.
La Metodología En la Mesa con Catarina “es un espacio para reflexionar sobre el liderazgo y empoderarse mutuamente como parte del movimiento de mujeres hacia la celebración de los 500 Años de la Reforma” indicó la Revda. Dra. Elaine Neuenfeldt – Secretaria para Mujeres en la Iglesia y Sociedad en las Oficinas de la Comunión/FLM.
Red de Comunicaciones LAC
https://americalatinacaribe.lutheranworld.org/es/content/una-reforma-en-continuidad-desde-las-mujeres-4-0

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

MULHERES DA REFORMA: Árgula de Crumbach

MULHERES DA REFORMA

Árgula de Grumbach

            Quando completou 10 anos, em 1502, seu pai presenteou-a com uma Bíblia. Era mulher; sabia ler e escrever. Não leu o livro, por ordem de seu confessor. Havia o temor de que pensasse “bobagens”. Na época havia muitos que estavam a se desencaminhar. Jovem ainda, Árgula de Stauff vem a ser dama de companhia da duquesa Kunigunde, em Munique, mulher de muita oração. Em 1509, seus pais morrem, vitimados pela peste. Por volta de 1516, casa-se com nobre da Francônia, Frederico de Grumbach.
            A localidade é pequena, mas Árgula não está isolada do mundo. Espalatino, secretário de Frederico da Saxônia, protetor e amigo de Lutero, envia-lhe relação de todas as obras alemãs do reformador. Speratus, autor do hino Chegou a nós a salvação (HPD 156), faz chegar, em 1522, carta de Árgula às mãos de Lutero. Entrementes, Árgula releu tantas vezes a Bíblia dada pelo pai que se torna grande conhecedora de seu texto e viu a verdadeira luz brilhar. Da Bíblia lhe vem tal certeza de fé que afirma que, mesmo que Lutero negasse suas convicções, ela não o faria, pois não me baseio em sua, minha ou outra razão, mas na verdadeira rocha, Cristo. Suas posições estão baseadas na convicção adquirida na leitura da Bíblia e logo se manifestarão em público.
            Seu irmão Marcelo, estudante em Ingolstadt, informa-a sobre tendências presentes na Universidade. Os duques bávaros publicam, em 1522, edito contra novas correntes religiosas, mas os estudantes liam Erasmo e as idéias de Wittenberg se faziam presentes. Um franciscano afirmava que a ceia devia ser recebida sob ambas as espécies, o professor de grego, João Agrícola, correspondia com o pregador Osiander, em Nürnberg. Em 1523, o Arsácio Seehofer, ex-aluno de Melanchthon, se confessa culpado de haver lido as cartas de Paulo, sob a orientação de Meleanchthon e de Atanásio (295-373)!! Sob tortura, nega suas convicções e é aprisionado em um mosteiro bávaro. Árgula chora. Tudo está a acontecer próximo a ela. Os homens, que defendem as mesmas convicções de Arsácio, silenciam. Ela, então, escreve carta ao Reitor e aos professores de Ingolstadt, cita Mateus 10.32 e Lucas 9.26 e, baseando-se na autoridade de seu batismo, pergunta: Mostrai-me, senhores professores, onde se encontra na Bíblia, que Cristo ou seus apóstolos tenham encarcerado, queimado ou assassinado ou banido alguém... Não vos escrevi lero-lero de mulher, mas a Palavra de Deus, como membro da Igreja cristã, ante a qual as portas do inferno não prevalecerão. No mesmo dia, envia carta ao duque Guilherme, em Munique. Sua carta à Universidade foi impressa e divulgada. O chanceler da Universidade oficia ao esposo de Árgula, mandando que cale a boca, pois segundo prática cristã é proibido às mulheres ensinar na Igreja. Espalham-se boatos. Um pregador refere-se a Árgula como “cadela herética” que segue o espírito de Lutero. Um primo sugere a seu marido, após este haver perdido seus cargos, que ela seja emparedada. Ela responde que já está a sofrer o bastante sob sua tutela, mas que isso não a afastará da fé de seus pais. Gente simples a defende, os professores universitários a atacam. Por fim, Lutero também intervém, pois todos os porcos bávaros passaram a freqüentar a escola de Ingolstadt e lá se tornaram mestres e professores da Universidade.

            Anos depois, Arsácio foge do mosteiro e se torna pregador em Württemberg. Os parentes de Árgula mudam de opinião, alguns se tornam luteranos. Ainda assim, ela não se cansa de escrever. Exerce o Sacerdócio de todos os crentes. Sua própria situação não melhora. Ainda em 1528, Lutero envia carta de Árgula a Espalatino, na qual relata toda a sua dor. Nos anos em que as primeiros fogueiras queimam simpatizantes da Reforma, Árgula está a educar seus filhos. Em 1530, durante a dieta de Augsburgo, visita Lutero na fortaleza de Corburgo. Neste mesmo ano, faleceu seu esposo. Tornou a casar, mas o segundo esposo, evangélico, falece em pouco tempo. Em 1563 é presa pela segunda vez sob a acusação de haver levado pessoas a abandonar a antiga fé. Tem, então, 70 anos. Sai, ainda, da prisão e falece cinco anos mais tarde, em 1568. Não sabemos onde foi sepultada. Só podemos mirar-lhe a fé. 

Autoria: Martim N. Dreher

MULHERES DA REFORMA: Elizabeth de Brandenburg

MULHERES DA REFORMA

ELIZABETH DE BRANDEBURG

Fugir por causa da fé

Nos últimos 500 anos, muita gente teve que fugir por causa de sua fé e para poder preservá-la. Essas pessoas ajudaram-nos a conquistar direito que se tornou inegociável para a humanidade: o direito de escolha, de opção. Para que isso fosse possível, muitos perderam sua vida, seus bens, romperam laços familiares. Quem tem sobrenome como Zerbien ou Trebien lembra os evangélicos que tiveram que deixar Salzburgo, na Áustria, por causa de sua fé. Quem assina Ravache, Toillier, Dupont, Devantier, Quinot nos faz lembrar a noite de São Bartolomeu, na qual milhares de cristãos evangélicos franceses foram assassinados por causa de sua fé ou, sobrevivendo, tiveram que emigrar. Cristina, rainha da Suécia, teve que renunciar ao trono e viver na Itália, quando se converteu da fé evangélica para o catolicismo.
Pouco conhecida é a vida de Elisabeth, princesa de Brandenburgo. Elisabeth nasceu na Dinamarca, filha do rei João II e da rainha Cristina. Era sobrinha de Frederico, o Sábio, príncipe-eleitor da Saxônia, o grande protetor de Lutero. Aos 17 anos, em 1502, casou com Joaquim I, príncipe-eleitor de Brandenburgo, e tornou-se mãe de cinco crianças. Seu marido tornou-se ferrenho adversário da causa evangélica, juntamente com seu irmão, o Cardeal Alberto de Mainz. Dificuldades no matrimônio, no qual amor e fidelidade haviam desaparecido, e a busca por consolo fizeram-na aproximar-se do movimento de reforma que vinha da atividade e da pregação de Lutero, em Wittenberg. Mesmo assim, não propalou, de imediato, as convicções que vinham da boa notícia do evangelho que anuncia que Deus aceita incondicionalmente a pessoa, por graça. Queria evitar o rompimento com o esposo. As perseguições ordenadas por Joaquim I a adeptos da reforma causaram-lhe conflitos interiores. Por fim, na ausência do esposo, pediu que o pregador evangélico lhe ministrasse a santa ceia sob ambas as espécies, alcançando-lhe também o cálice. Ao saber do fato, Joaquim temeu que a reforma, por causa “do mau exemplo” de sua esposa, viesse a se espalhar pelo território de Brandenburgo. Invadiu os aposentos da esposa, dirigiu-lhe palavras violentas e, por fim, ameaçou lançá-la na prisão e ali algemá-la. Temendo que a ira do rei contra sua pessoa pudesse ser transferida para a gente simples que aceitara a fé evangélica e temendo que o rei perseguisse também os pastores, resolveu deixar o território onde era rainha. Na noite de 25 para 26 de março de 1528, vestindo roupas de camponesa, acompanhada por uma camareira e por dois ajudantes de ordem, deixou o território num carro de bois. Foi acolhida por João da Saxônia, seu primo. Anos antes, diversas monjas de Cistér haviam fugido de seu mosteiro, também em uma carroça, acondicionadas em barricas de peixe. Entre elas estava Catarina von Bora, desde 1525 esposa de Lutero. Elisabeth permaneceu neste exílio, por vezes enfrentando necessidade, até a morte do esposo, em 1535. De imediato, seus filhos a trouxeram de volta ao território. Quatro anos mais tarde, seu filho Joaquim II, acompanhado de toda a corte, e na companhia da mãe, receberia em Spandau, hoje um subúrbio de Berlim, a santa ceia sob ambas as espécies, das mãos do bispo de Brandenburgo, Mathias von Jagow. Com este ato, a reforma estava introduzida no território de Brandenburgo. No dia seguinte, agora na catedral de Berlim, seria novamente celebrada a santa ceia segundo rito evangélico.
Elisabeth viveria até o fim de sua vida, 9 de junho de 1555, em Spandau. Em sua residência celebravam-se, diariamente, cultos evangélicos, nos quais muitas vezes leu o evangelho ou o sermão do Livro de Pregações, elaborado por Lutero. Foi, assim, uma das primeiras mulheres luteranas a assumir funções pastorais. Seus descendentes governariam a Alemanha até o final da primeira guerra mundial. Lutero designava-a de “minha querida comadre”, o que está a indicar que deve ter sido madrinha de uma de suas crianças.


Autoria: Martin N. Dreher

sábado, 12 de setembro de 2015

HERMENÉUTICA EN PERSPECTIVA DE GÉNERO 

EN LA CORPORALIDAD DE AGAR.

GÉNESIS 21:8-21 Y GÉNESIS 16:5-14.

por Ángela del Consuelo TREJO HAAGER

LITURGIA PARA CULTO DA REFORMA 2015 - Español e Português

Aportes litúrgicos para el culto de la 

Reforma - 31/10-2015

A la entrada de la iglesia, repartir las tarjetas postales con las historias de las mujeres de la reforma. Si no fuera posible hacerlo, o si las personas ya han recibido estas tarjetas en oportunidades anteriores, modificar la liturgia haciendo mención a las mismas, o simplemente tomando los ejemplos sin nombrar las tarjetas. Sería bueno que al menos las personas que dirigen el culto tengan estas tarjetas para mostrar.
Todos los cantos son solo sugerencias. Pueden ser cambiados para otros cantos o himnos conocidos en su congregación.

Palabras de acogida
Queridas hermanas y hermanos, estamos aquí para celebrar nuestro culto a Dios y conmemorar la Reforma Luterana de 1517. Igrejas Luteranas de todo o mundo estão se preparando para esta grande celebração.
En este día queremos  recordar especialmente a algunas mujeres que fueron fundamentales para este movimiento de reforma eclesial. Mujeres cuyas historias no son muy conocidas. Algunas y algunos de ustedes tienen en sus manos unas postales con las historias de algunas de estas mujeres. Manténgalas a mano durante el culto ya que luego haremos mención a ellas.

Invoquemos el nombre de Dios:
Estamos reunidas y reunidos aquí en nombre de Dios que nos inspira y fortalece. El mismo Dios que inspiró a mujeres y hombres del movimiento de la Reforma.  Amén!
Canto: por ejemplo, el canto “Soplo de Dios Viviente” https://www.youtube.com/watch?v=pJ2ezfRhd38

Confesión de pecados:
Dios de Amor, confesamos que no siempre tenemos valor para denunciar injusticias o para reformar en nuestras vidas o en nuestra iglesia lo que tú nos pides.
No siempre tenemos valor para enfrentar conflictos y trabajar para una iglesia amorosa e inclusiva.
Perdónanos cuando nos creemos autosuficientes y cuando no vemos a las personas en necesidad.
Ayúdanos a verte en nuestra prójima y en nuestro prójimo.
Danos fortaleza, confianza y amor para ser signos de tu reino en nuestro medio.
En el nombre de Jesús, Amen.

Absolución:
Somos amadas y amados por Dios que nos acepta por gracia y por fe.  Dios nos perdona y nos llama al camino del amor. Así como Jesús dijo a la mujer en el monte de los Olivos: “Mujer, donde están tus acusadores? ¿Nadie te ha condenado? Nadie Señor. Yo tampoco te condeno, le dijo Jesús.” (Jn.8:10-11)

Damos gracias a Dios por su perdón y recordamos en las palabras de Martin Lutero que:
“La vida cristiana no consiste en que seamos personas piadosas,
sino en volvernos personas piadosas.
No que seamos personas sanas, sino en curarnos
No importa el ser, sino el volverse
La vida cristiana es un constante ejercitarse
Aun no somos lo que debemos ser, más seremos transformados y transformadas
Ni todo ya aconteció, ni todo ya fue hecho, pero estamos en el camino.
La vida cristina no es fin, sino camino.”
(Martin Lutero)

Canto: Haz lo que quieras, Dios de mí 

Oracion del dia:
Dios de amor, te damos gracias por los hombres y mujeres llamados a seguirte. Te pedimos nos ilumines como iluminaste a aquellas personas de la reforma, y nos ayudes a ser testigos fieles de ti en cada momento. Pedimos por una iglesia universal unida en tu amor. Enséñanos el camino a la unidad en respeto por las diferencias.  En el nombre de Jesús,  Amen.

Lectura de la Epístola:(Se puede omitir)

Lectura del Evangelio del Día (Siguiendo el leccionario para el Día de la Reforma)

Aleluya

(Algunos puntos de ayuda para la prédica)

La historia de la Reforma Luterana no siempre ha sido justa con las mujeres. Hemos oído sobre Martin Lutero, sobre Felipe Melanchthon, y sobre otros reformadores hombres. Sin embargo, poco sabemos sobre las mujeres que fueron fundamentales para que el movimiento de la reforma se expandiera por Europa y luego llegara hasta nuestro continente.
En las postales que ustedes tienen en sus manos tenemos algunos ejemplos de mujeres fundamentales para la Reforma.
Quisiera hoy destacar a dos de ellas por causa del tiempo, pero recomiendo que lean todas las historias.
Argula von Grumbach(si se quiere, pedir a las personas que tengan su postal que levanten la mano y la muestren) (http://redemulheresluteranas.blogspot.se/2013/10/mujeres-de-la-reforma-argula-von.html) Nació en Baviera en el mismo año que Colón llegaba a nuestro continente (1492). Tenía apenas 17 años cuando quedó huérfana de madre y padre. A los 6 años de edad había recibido una Biblia de su padre. Este era un regalo muy caro y que muy pocas personas podían tener acceso. Y muy pocas mujeres tenían el privilegio de aprender a leer y escribir. A los 23 años se casó con Federico von Grumbach que era regente de una región de Baviera. Hoy en día sería como un Alcalde o Gobernador de una provincia.
Argula era una joven audaz y valiente. En un tiempo donde las mujeres no podían expresarse libremente, ella escribió cartas a importantes profesores de la universidad de Baviera quejándose por haber silenciado a profesores simpatizantes de  las ideas de Lutero. Ella también escribió al gobernador de Baviera, quejándose de la prohibición que había en ese entonces de leer cualquier texto de Lutero. Al igual que pasa hoy en día, Argula no tuvo ninguna repuesta de estos señores, pero las represalias se hicieron sentir. Su esposo Federico perdió el puesto de regente. La argumentación fue que si no podía poner orden en su casa para reprimir a su mujer, menos podía dirigir una provincia.
En la historia de vida de Argula podemos ver también la importancia de hombres valientes que se animaron a ir contra los preceptos de su época. El primero es el padre de Argula, que le regala una Biblia y le da una educación superior a la de las mujeres de su época. Él la incentivo a leer y a ser independiente en sus pensamientos. El segundo es el esposo de Argula, que incluso pierde su empleo a causa de las acciones de su esposa, pero que no le coarta su libertad sino que la apoya en su espíritu audaz.
En ese entonces, como hoy en día, es necesaria la solidaridad entre hombre y mujeres para alcanzar un mundo más justo para todas y todos, aun sabiendo que el precio puede ser grande.

Otra mujer que quisiera destacar es Elisabeth de Brandemburgo (si se quiere, pedir que las personas que tengan su postal levanten la mano y la muestren)
Elisabeth es también una mujer joven y audaz.  Con apenas 15 años fue dada en casamiento con un hombre  40 años mayor que ella con grande influencia política, ya que era regente de una provincia de Alemania.  En aquella época, al igual que muchas mujeres pobres de hoy en día en nuestro continente, las mujeres no podían decidir sobre sí mismas y debían obedecer lo que otros decidían sobre ellas.  Pero Elisabeth aprovechó las posibilidades que la situación le daba. Cuando niña había entrado en contacto con las ideas de Lutero a través de su madre y abuela que eran de Dinamarca. Cuando Elisabeth quedó viuda pasó ella a ser la regente de la región, introduciendo las ideas de Lutero en la zona donde ella gobernaba. Esta región es donde hoy se encuentra la ciudad de Hannover, que es una de las zonas donde hay mayor influencia luterana de toda Alemania.  Esto tuvo gran importancia para el afianzamiento del luteranismo en toda la región.
En este caso el la educación que la madre y abuela de Elisabeth le dieron la que influye en su valentía. Es a través de estas mujeres de su familia que ella entra en contacto con las ideas luteranas y se apasiona por ellas. Esto muestra también la importancia de la solidaridad entre mujeres, en este caso, en la misma familia. Sabemos que no siempre somos solidarias unas con otras y no siempre apoyamos a las mujeres jóvenes en sus iniciativas. En este caso, el apoyo de la madre y abuela de Elisabeth fueron importantes para el valor que ella luego tuvo.

Este es el ejemplo de dos jóvenes mujeres que fueron muy importantes en la reforma. Así como Argula y Elisabeth la mayoría de las mujeres en todas las iglesias del mundo son poco percibidas y sus historias raramente son contadas. La gran mayoría de la membresía de las iglesias luteranas de America Latina son mujeres, pero poco hablamos de ellas en la historia de las iglesias. Y hoy en día, vemos las mujeres de nuestra iglesia y  la importancia que ellas tienen para la construcción de la misma? ¿Cómo miramos a las mujeres jóvenes que con su impulso sugieren cambios en la iglesia? ¿Somos hombres solidarios con las mujeres independientes y audaces? ¿Apoyamos a nuestras hijas a pensar por sí mismas, a estudiar y ser independientes?

Al igual que el caso de estas mujeres de la Reforma y de otras que ustedes tienen en las tarjetas, las historias de las mujeres de nuestra propia iglesia son raramente contadas.  La Federación Luterana Mundial ha iniciado una campaña para rescatar las historias de las mujeres de las iglesias luteranas. En preparación a los 500 años de la Reforma Luterana, la campaña Mujeres en Movimiento (https://americalatinacaribe.lutheranworld.org/es/content/mujeres-luteranas-%E2%80%9Cmujeres-en-movimiento%E2%80%9D-%E2%80%93-celebrando-la-contribuci%C3%B3n-toda-la-iglesia-4 ) incluye entre otras acciones la recopilación de historias de las mujeres luteranas en la historia y la actualidad. Esta iniciativa se llama Historias de Ellas. El Secretario General de la FLM, Martin Junge, remarca la importancia de esta campaña y dice que “Los temas que se están elaborando no se hacen en nombre de las mujeres […] sino en nombre de la iglesia y de la comunión Luterana”.

(Si en su iglesia ya han iniciado la recopilación de historias de las mujeres, haga mención a ello. Mencione algún ejemplo concreto de estas historias. Tal vez, puede también imprimir alguna de las historias y entregarlas a la salida del culto. Si no han comenzado con esta recopilación de historias, tal vez este culto puede ser el inicio de hacerlo. Se puede informar de cómo están pensando hacerlo o invitar a formar un grupo que recolecte estas historias).


Canto: Por ejemplo, “Castillo Fuerte”  https://www.youtube.com/watch?v=42vu9kpup0M

Credo: Puede ser el Credo Apostólico o también se puede cantar o leer el Credo Nicaragüense

CREDO NICARAGÜENCE

Creo Señor firmemente
que de tí pródigamente
todo este mundo nació;
que de tu mano de artista,
de pintor primitivista,
la belleza floreció;
las estrellas y la luna,
las casitas, las lagunas,
los barquitos navegando sobre el río rumbo al mar.
// los inmensos cafetales,
los blancos algodonales,
y los bosques mutilados por el hacha criminal//

Creo en vos,
arquitecto, ingeniero,
artesano, carpintero,
albañil y armador.
Creo en vos,
constructor del pensamiento,
de la música y el viento,
de la paz y del amor.

Yo creo en vos, Cristo obrero, luz de luz y verdadero
unigénito de Dios,
que para salvar al mundo
en el vientre humilde y puro
de María se encarnó.
Creo que fuiste golpeado,
con escarnio torturado,
en la cruz martirizado
siendo Pilato pretor.
//El romano imperialista,
puñetero y desalmado
que lavándose las manos,
quiso borrar el error//

Creo en vos,
BARRENDERA, PANADERA,
LICENCIADA, INGENIERA,
Albañil  y armador.
Creo en vos,
constructor del pensamiento,
de la música y el viento,
de la paz y del amor.

Avisos: Informaciones sobre reuniones en la Iglesia u otras a actividades. Informar para qué será destinada al ofrenda del día.

Oracion de la Iglesia:

Oficiante: Dios de amor, te damos gracias por Elisabeth y Argula, mujeres que fueron tan importantes para el movimiento de la Reforma protestante. Gracias por el valor que ellas tuvieron para enfrentarse a dificultades por causa de sus convicciones.

Congregacon: Te damos gracias Dios de amor

O: Te damos gracias por los hombres que se solidarizaron con Elizabeth y Argula, que las apoyaron, respetando sus opiniones aunque a veces ellos mismos tuvieron que sufrir las consecuencias. Gracias por el valor de estos hombres.

C: Te damos gracias Dios de amor

O: Te pedimos por las mujeres jóvenes de nuestra iglesia. Ayúdalas en sus decisiones que tienen que tomar en esta etapa de la vida. Dales esperanza y claridad en la fe. Ayúdanos a apoyarlas para que construyan su vida en libertad y confianza. Ayúdanos a oírlas cuando traen propuestas a la iglesia y considerar sus aportes con respeto y aprecio.

C: Te lo pedimos Dios de amor

O: Te damos gracias por todas las mujeres que han sido parte fundamental  de la historia de nuestra iglesia. Gracias también por todas las mujeres que hoy caminan y forman nuestra iglesia. Gracias por sus aportes y sus reflexiones.

C: Te damos gracias Dios de amor

O: Te pedimos que nos ayudes entender el significado profundo de tu palabra cuando dices: “en Cristo no hay más mujer y  hombre”

C: Te lo pedimos Dios de amor

Si no hay Santa Cena, pasar directamente al Padre Nuestro

Canto: Danos un corazón grande para amar - https://www.youtube.com/watch?v=PrUd_R5dql4
(En este canto, en vez de cantar “hombres nuevos” cantar “seres nuevos”)https://www.youtube.com/watch?v=nfekpbp7CAg
Durante este canto se recoge la colecta. Puede ser destinada a algún trabajo con mujeres, mujeres en la comunidad o en la iglesia.

Oracion de Eucaristia

Padre Nuestro

Canto: Envíanos tu espíritu Señor    https://www.youtube.com/watch?v=QA1jal5di0E u otro canto de eucaristía

Saludo de la paz

Partición del Pan y Comunión

Durante la comunión se puede cantar:Como Cristo nos amó   oTú has venido a la orilla https://www.youtube.com/watch?v=yQM2Nh19X_0 u otro canto de eucaristía.


Oracion de gracias:
Dios, gracias por este don de comunión entre iguales. Gracias porque tu compartiste el pan con hombres y mujeres. Gracias por esta dádiva de ser un solo pan y una sola humanidad. Bendice nuestro camino al salir de aquí y ayúdanos a ver el mundo como tú lo viste. En el nombre de Jesús. Amen.

La Bendición de Dios, de Sara, Abraham y Agar
La Bendición del Hijo, que de María nació
La Bendición del Santo Espíritu de Amor
Que vela por nosotros, cual madre por sus hijos
Descienda sobre ustedes, Amen

(Repetirlo dos veces, la segunda vez deicir “que vela por nosotras cual madre por sus hijas”

Envío: Vayamos en paz y en la alegría de servir a Dios. Amen.


-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


LITURGIA PARA O CULTO DA REFORMA – 2015*

Material necessário: Na chegada, distribuir cartões postais com as histórias das mulheres da Reforma. Caso não seja possível fazê-lo, ou se as pessoas já receberam estes cartões em outra oportunidade, modificar a liturgia, fazendo menção a eles, ou simplesmente usar os exemplos sem nominar os cartões. Seria bom que, pelo menos a equipe litúrgica tivesse os cartões para mostrar.
Liturgia da entrada
Acolhida
L. Queridas irmãs e queridos irmãos, estamos aqui para celebrar nosso culto a Deus e comemorar a Reforma Luterana que, em 2017 completará 500 anos. Igrejas Luteranas de todo o mundo estão se preparando para esta grande celebração.
Neste dia queremos recordar de forma especial algumas mulheres que foram fundamentais para este movimento de reforma eclesial. Mulheres, cujas histórias não são muito conhecidas. Algumas e alguns de vocês receberam um cartão postal com a história de uma destas mulheres. Tenham esse cartão em mãos durante o culto, já que logo o mencionaremos.
Invocação
L. Reunimo-nos aqui em nome de Deus que nos inspira e fortalece. O mesmo Deus que inspirou mulheres e homens do movimento da Reforma. Amém.
Canto: Vento (321 HPD2)
Confissão de pecados
L. Deus de amor, confessamos que nem sempre temos coragem para denunciar injustiças ou para reformar em nossas vidas ou em nossa igreja o que tu nos pedes. Nem sempre temos coragem para enfrentar conflitos e trabalhar para uma igreja mais amorosa e inclusiva. Perdoa-nos quando nos cremos autossuficientes e quando não vemos as pessoas em necessidade. Perdoa-nos porque seguindo o nosso orgulho e desejo de poder tornamos invisíveis tantas irmãs e irmãos que, com amor e fidelidade, trabalham pelo teu Reino. Ajuda-nos a ver-te em nossa próxima e em nosso próximo. Dá-nos força, confiança e amor para sermos sinais de teu Reino em nosso meio. Em nome de Jesus.
C. Amém.
Palavras da graça
L. Somos pessoas amadas por Deus, que nos aceita por graça e fé. Deus nos perdoa e nos chama para o caminho do amor. Assim como Jesus disse à mulher no monte das Oliveiras depois que os homens que a queriam apedrejar se foram, Jesus nos diz hoje: “Eu também não te condeno”! (Jo 8.10s)
L. Damos graças a Deus por seu perdão e recordamos as palavras de Martin Lutero que diz:
“A vida cristã não consiste em sermos pessoas piedosas, mas em nos tornarmos piedosas. Não em sermos saudáveis, mas sermos curadas. Não importa o ser, mas o tornar-se. A vida cristã não é descanso, mas é um constante exercitar-se. Ainda não somos o que devemos ser, mas em tal seremos transformadas. Nem tudo já aconteceu e nem tudo já foi feito, mas está em andamento. A vida cristã não é o fim, mas o caminho. Ainda nem tudo está luzindo e brilhando, mas tudo está melhorando”.
Oração do dia
L. Deus de amor, te damos graças pelas mulheres e homens que receberam o chamado para te seguir. Pedimos-te para que nos ilumines, como iluminaste aquelas pessoas da reforma, e nos ajudes a sermos testemunhas fiéis de ti em cada momento. Pedimos por uma igreja universal unida em teu amor. Ensina-nos o caminho da unidade em respeito às diferenças. Em nome de Jesus.
C. Amém.
Canto
Liturgia da Palavra
Leituras bíblicas
Ouçamos a leitura de Romanos 3.19-28
C. Pela palavra de Deus, saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.
Aclamação do Evangelho
L. Aclamemos o Evangelho, cantando:
C. Aleluia
Evangelho segundo João 8.31-36
L. (leitura) Palavras do Senhor
C. Louvado sejas, Cristo.
Prédica
(Em anexo, alguns apontamentos para a prédica)
Confissão de fé
Canto
(recolhimento das ofertas, quando, no culto, não houver Santa Ceia com)
Oração geral da Igreja
L. Deus de amor, te damos graças por Elizabeth e Argula, mulheres que foram tão importantes para o movimento da Reforma protestante. Graças pela coragem que elas tiveram para enfrentar as dificuldades causadas por suas convicções.
C. Graças te damos, Deus de amor.
L. Graças te damos pelos homens que se solidarizaram e apoiaram Elizabeth e Argula, respeitando suas opiniões mesmo quando eles mesmos tiveram que sofrer as consequências. Graças pela coragem desses homens.
C. Graças te damos, Deus de amor.
L. Pedimos-te pelas mulheres jovens de nossa igreja. Ajude-as nas decisões que devem tomar nessa fase da vida. Dá a elas esperança e sabedoria na fé. Ajude-nos a apoiá-las para que construam suas vidas em liberdade e segurança. Ajude-nos a ouvi-las quando trazem propostas para a nossa igreja e a respeitar e valorizar seus aportes.
C. Isso te pedimos, Deus de amor.

L. Graças te damos por todas as mulheres que foram importantes para a história de nossa igreja. Graças, também, por todas as mulheres que hoje fazem parte dessa igreja. Graças por suas contribuições.
C. Isso te pedimos, Deus de amor.

(Se por algum motivo, a Santa Ceia não for celebrada, conclui-se a Oração Geral com o Pai-nosso)


Liturgia da ceia
Preparação da mesa:
L. A nossa oferta em dinheiro é um gesto de gratidão a Deus e de solidariedade para com as pessoas. Ofertando, nos colocamos como o barro nas mãos do Oleiro, e nos comprometemos com o serviço e a comunhão com Deus, com a próxima e o próximo. As ofertas deste culto estão destinadas para .....
L. Enquanto cantamos o canto....... as ofertas serão recolhidas e os elementos da Ceia serão trazidos ao altar.
Canto
L. Louvamos-te, Deus de bondade, por teu agir bondoso e amoroso em nosso viver. Louvamos-te pelas dádivas da tua criação, pelas ofertas aqui trazidas, pelo pão e o fruto da videira presentes nesta mesa. Louvamos-te pelo teu amor que nos molda e nos capacita para te servir. Que a ceia que aqui vamos celebrar seja um sinal concreto da salvação que teu filho Jesus Cristo nos oferece. Que ela nos fortaleça no testemunho da verdadeira comunhão.
C. Amém.
L. (Diálogo) O Senhor esteja com vocês.
C. E também com você.
L. Vamos elevar nossos corações a Deus.
C. Ao Senhor os elevamos.
L. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
C. Isso é digno e justo.
Oração Eucarística
L. Ó Deus, tu que nos moldas e nos transformas. Nós te rendemos graças e louvores pela tua forma amorosa e acolhedora de agir. Louvamos-te por que chamaste a homens e mulheres e confiaste a eles e a elas a tua missão de anunciar e propagar o teu reino de amor, bondade, justiça, respeito e cuidado. Inscreveste ao longo da história a lei do amor nos corações humanos e fizeste com que teu povo te servisse e fosse fiel a ti e ao teu querer. Por isso, ó Deus, o teu nome exaltamos cantando.
C. ♪ Santo, santo, santo, meu coração te adora. Meu coração só sabe dizer: Santo és, Senhor. (364 HPD 2)
L. Louvado sejas, Deus de amor, por teu Filho, Jesus Cristo, que foi fiel ao teu chamado e morreu e ressuscitou por nós, por amor ao mundo. Ele veio nos salvar e nos motivar a agir com gestos de partilha, justiça, em diálogo e harmonia com nossos irmãos e irmãs.
L. Jesus Cristo, teu filho que te serviu até o fim, reuniu-se com seus companheiros e companheiras da caminhada. E na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, o deu às pessoas ali reunidas, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice e disse: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim.
L. Derrama, ó Deus da vida, o teu espírito de igualdade, força e criatividade sobre nós, o mesmo que enviaste a teus discípulos e discípulas, aos homens e mulheres da Reforma da Igreja e a todas as pessoas que por ti foram chamadas e moldadas ao longo da história. Envia teu Espírito de amor e nos transforma para vivermos em comunhão.
C. ♪ /: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da Terra.:/
L. Lembramos, Deus do amor, das pessoas que serviram a tua Igreja nas gerações passadas e em todos os tempos, deixando marcas de renovação e testemunho de amor entre nós. Reúne-nos com elas à festa da alegria no Reino pleno de paz e justiça.
L. Como barro em tuas mãos, queremos fazer tua vontade neste mundo, servindo-te com alegria, coragem, sabedoria e fé, na certeza de que a lei do amor domina nossas mentes, corpos e ações. À uma só voz, oramos como teu Filho Jesus Cristo, nos ensinou:
PAI NOSSO
Gesto da paz
L. Vamos desejar a paz de Cristo que molda nosso agir, pensar e falar, com um aperto de mão ou um abraço aos nossos irmãos e nossas irmãs enquanto cantamos:
C. ♪ A paz de Jesus eu te dou, a paz do Senhor e o seu amor! (369 HPD 2)
Fração
L. O cálice da bênção pelo qual damos graças é a comunhão no sangue de Cristo. O pão que partimos é a comunhão no corpo de Cristo.
C. Nós, embora muitos, somos um só corpo.
Comunhão
L. Venham, pois tudo já está preparado. Participemos com alegria da mesa da comunhão que nos une e fortalece na missão da Igreja.

C. Este é meu corpo partido por ti;
traz salvação e dá a paz;
tome e come, e quando o fizeres,
faze-o em amor por mim.
Este é o meu sangue vertido por ti;
traz o perdão e liberdade;
Toma e bebe e quando o fizeres,
faze-o em amor por mim.
(357 HPD 2)

Oração pós-comunhão

L. Deus de bondade, agradecemos-te pela tua misericórdia e acolhida em tua mesa. Renova-nos na fé, na esperança e no amor e ajuda-nos para que, ao sairmos daqui, o corpo e o sangue de Jesus Cristo nos sustente na caminhada como Igreja que vive e celebra a comunhão. Molda a vida de homens e mulheres para um mundo solidário, justo e amoroso. É o que te pedimos em nome de Jesus Cristo, teu Filho amado, nosso Salvador.
C. Amém.

Liturgia da Saída
Avisos
Canto final
Bênção
A benção do Deus de Sara, Abraão e Agar
A benção do Filho, nascido de Maria
A bênção do Espírito Santo de amor
Que cuida com carinho,
Qual mãe cuida da gente
Esteja sobre nós. Amém
Envio
L. Vamos em paz e sirvamos a Deus com alegria.
C. damos graças a Deus.
* Liturgia elaborada pela Pa. Ma. Adriana Gastellú Camp
Igreja Luterana da Suécia

Rede de Mulheres e Justiça de Gênero das Igrejas Luteranas da América Latina e Caribe membros da FLM

ANEXO
Apontamentos para a prédica
A história da Reforma nem sempre tem sido justa com as mulheres. Escutamos sobre Martin Lutero, Felipe Melanchton e sobre outros homens reformadores. No entanto, pouco ou nada sabemos sobre as mulheres que foram fundamentais para que o movimento da reforma se expandisse pela Europa e, mais tarde, para o nosso continente.
Nos cartões postais que vocês receberam temos alguns exemplos de mulheres que foram fundamentais para a reforma.
Por causa do tempo, quero hoje destacar somente duas delas, mas recomendo que vocês leiam a história de outras mais.
Argula von Grumbach (as pessoas que tem o cartão postal de Argula poderiam ergue-lo) nasceu na Baviera no mesmo ano em que Colombo chegava em nosso continente (1492). Tinha apenas 17 anos quando ficou órfã de pai e mãe. Aos 6 anos, seu pai a presenteou com uma Bíblia, presente muito caro, que poucas pessoas tinham acesso. Na época, poucas mulheres tinham o privilégio de saber ler e escrever.  Quando tinha 23 anos, Argula se casou com Frederico von Grumbach, que era regente de uma região da Baviera. Hoje seria algo como prefeito ou governador.
Argula era uma jovem corajosa. Em um tempo onde as mulheres não podiam expressar-se livremente, ela escreveu cartas a importantes professores de universidades da Baviera, queixando-se do silêncio imposto a professores simpatizantes das ideias de Lutero. Ela também escreveu ao governador da Baviera, queixando-se da proibição de se ler qualquer texto de Lutero. Assim como muitas vezes hoje acontece, Argula não recebeu nenhuma resposta, mas isso não impediu que sofresse represálias. Seu esposo, Frederico, perdeu o cargo de regente. O argumento foi, que se não conseguia colocar ordem na própria casa e reprimir a mulher, não era capaz de governar uma região.
Na história de vida de Argula podemos ver também a importância de homens valentes que se animaram a ir contra os preceitos de sua época. O primeiro é o pai de Argula, que lhe presenteou com uma Bíblia e lhe deu uma educação superior à maioria das mulheres de sua época. Seu pai a incentivou a ler e a pensar de forma independente. O segundo foi o esposo de Argula, que inclusive perdeu seu emprego por causa de sua esposa, e que não podou sua liberdade, pelo contrário, a apoiou.
Naquela época, assim como hoje, é necessária a solidariedade entre mulheres e homens para se construir um mundo mais justo pata todas as pessoas, mesmo sabendo que o preço a ser pago pode ser alto.
Outra mulher que quero destacar é Elizabeth von Brandemburgo (caso se queira, pode-se pedir às pessoas que tem o cartão postal dela, que o levantem), que nasceu em 1510 em Kölln Com apenas 15 anos, foi dada em casamento a um homem 40 anos mais velho, duque Erich I, regente de uma região da Alemanha. Ainda menina, Elizabeth, por intermédio de sua mãe e avó, que eram da Dinamarca, teve contato com as ideias de Lutero Quando ficou viúva, ela assumiu o posto de seu esposo e introduziu as ideias de Lutero na região que governava. Essa região é, hoje, onde há maior influência luterana da Alemanha.
Elizabeth herdou de sua mãe e avó a coragem e determinação. Foi através dessas mulheres que ela conheceu as ideias luteranas e se apaixonou por elas. Isso mostra quão importante é a solidariedade entre as mulheres, neste caso, mulheres da mesma família.
Estes são exemplos de duas mulheres jovens que foram muito importantes para a Reforma. Assim como Argula e Elizabeth, as histórias das mulheres de nossas igrejas, no mundo inteiro, são raramente contadas. As mulheres são a maioria em nossas igrejas, mas pouco se fala delas nas histórias de nossas igrejas.
Qual a importância que damos hoje à participação das mulheres na edificação de nossas comunidades, de nossa igreja?
Apoiamos o trabalho e a participação de mulheres em nossa comunidade e sociedade?
Apoiamos nossas filhas e as incentivamos a estudar, a pensar por si e a serem independentes?
Que tal resgatarmos e contarmos as histórias de vida das mulheres que contribuíram para a edificação de nossa comunidade?